Envelopes e Ventoínhas!!!

segunda-feira, dezembro 15, 2003

Reflexão acerca da necessidade da existência de repartições públicas

A questão que coloco é muito simples:

"Porque razão, ainda existem instituições como a Segurança Social?"

Esta pergunta parece, à primeira vista, de resposta directa, mas não é!!!! O raciocínio que pretendo desenvolver é mais profundo do que pode parecer. Isto é, que necessidade tem o país de sustentar organizações, com milhares de funcionários antipáticos (verdadeiramente antipáticos), incompetentes (dificilmente o conseguiriam ser mais), lentos (não deixam é o rasto), sem formação (pessoal e literária) e completamente fora do prazo. Naturalmente, que apesar disto não deixo de me congratular e de felicitar, a competência, a simpatia, as imensas qualidades profissionais e pessoais de poucas dezenas de funcionários de repartições públicas, nomeadamente, repartições de finanças (onde a indicação de poucas dezenas de bons profissionais desce rapidamente para poucas unidades), segurança social (onde está presente a maior concentração mundial, segundo o livro de Records do Guinness, de velhas baixinhas, de saias abaixo do joelho, cabelo curto, armado e pintado, tal Rainha de Inglaterra, sapatos de tacão alto, que não disfarça o tamanho minúsculo que têm, SUPER-ANTIPÁTICAS, extremamente incompetentes e muito pouco inteligentes), câmaras municipais, juntas de freguesia e tribunais.

Estas poucas dezenas de pessoas competentes, merecem o ar que respiram, agora os restantes milhares, a quem eu e todos os portugueses pagamos os ordenados (posso afirmar que somos nós que lhes sustentamos a casa e que damos de comer aos filhos), não devia nunca ter colocado, sequer, o dedo mindinho dentro de um balcão de repartição pública. Algumas dessas pessoas, essencialmente mulheres, no meu ponto de vista, não deviam, sequer, ter tentado nascer...

O horário de trabalho destas pessoas é, regra geral, das 9.00 - 17.00, com a pausa de 1 hora para almoço (hora que normalmente se prolonga por tempo indefinido), 10 minutos de manhã e 10 minutos de tarde, teoricamente para lanchar, mas que na essência transforma-se em 20 minutos para criticar a colega que não está presente e serve também para ler a revista Maria, desta vez com o apoio da lei. É de salientar que estes seres humanos à 6.ª feira saem, naturalmente, uma hora mais cedo, ou seja 16 horas. Quando digo naturalmente, digo-o com sinceridade, uma vez que a actividade profissional destas pessoas, não é fácil, senão vejamos: ler em média 3 revistas cor-de-rosa por dia, criticar as colegas de trabalho que não estão presentes, "azucrinar" completamente a cabeça dos utentes (os tais que lhes alimentam os filhos) e parar tantas vezes para lanchar e almoçar, não é absolutamente nada fácil, tornando-se desgastante e muitas vezes sobre-humano, logo esta espécie de humanos merece bem sair 1 hora mais cedo para fim-de-semana, digo eu!!!