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quinta-feira, abril 26, 2007

25 de Abril - A História Verdadeira -


O Cardeal Patriarca de Manágua, Nicarágua, Miguel Obando y Bravo, futuro Papa Inocêncio XIV, teve uma experiência de quase morte.
Assistia ao jogo de golfe entre as selecções da Nicarágua e do Panamá. A emoção ofereceu-lhe 2 semanas de coma.

O que aparentemente seria doloroso transformou-se numa vivência interessante e reveladora.
Bravo viu o túnel e subiu ao canto superior direito ecrã. Reparou que o túnel não era extremamente colorido. Era colorido, mas não atingia a fasquia do extremamente. Tinha 2 ou 3 cores, o verde, o vermelho e aqui e ali algumas manchas amareladas. Enquanto atravessava a passagem ouviu o Purple Rain do Prince. Emocionou-se.
Vários falecidos davam vida ao túnel, entre eles Fernando José Salgueiro Maia, Capitão de Abril. O herói conversava com uma cegonha. Miguel Obando ouvi-o contar a verdade sobre o 25 de Abril.
Maia apenas queria impressionar um colega do clube de esgrima da filha mais nova que passava o tempo a gozar com a miúda, dizendo que o seu pai tinha um nome ridículo. O famoso capitão quis oferecer um valente susto ao jovem atirador, então optou por sair do quartel durante a madrugada, porque a chaimite era um veículo muito lento e ele queria estar à porta do clube logo de manhãzinha, antes do início da aula. Durante o percurso soube, via rádio, que o colega da sua mais nova era primo do, então travesti, Alberto João Jardim. Chegado ao clube e assim que viu o rapaz, disfarçou dizendo que não lhe ia fazer mal, estava apenas de passagem porque ia provocar um golpe de estado e o clube ficava no caminho para quem vinha do quartel e seguia para o Carmo. Com receio de voltar atrás e dar o dito por não dito, decidiu depor o regime.

Miguel Obando y Bravo no final do slow de Prince, que durou 2 semanas, recuperou do coma.
Hoje continua a ser o futuro Papa Inocêncio XIV. Salgueiro Maia e a cegonha lá estão, falecidos.