Envelopes e Ventoínhas!!!

quinta-feira, março 08, 2007

Um dia especial...

Antes de qualquer consideração quero aqui felicitar todas as mulheres. Dia da Mulher. A mim, parece-me evidente a importância e o significado deste dia.
As mulheres merecem-no e acima de tudo têm mérito por terem atingido este patamar de importância na vida e nas sociedades modernas. A mulher hoje em dia é um ser vivo em relação ao qual não se pode ficar indiferente.

Nos últimos anos tem-se observado uma acentuada evolução da importância da mulher em relação a outros seres vivos. Como por exemplo, em relação às amoras-silvestres. Desde 1967, altura em que ambos os seres detinham aproximadamente o mesmo grau de influência na sociedade, que a mulher deu um enorme “salto”. As amoras mantiveram-se um simples fruto resultante de arbustos (amoreiras-silvestres), vulgarmente chamados de silvas e a mulher conseguiu, ao fim destes anos, ter o direito de escolher o homem com quem quer contrair matrimónio, entre outras conquistas importantes. Daí considerar este dia útil e importante. Um dia em que todos devemos aproveitar para parar um pouco e pensar nas mulheres, sem recorrer a fotografias ou vídeos. Aconselho este exercício, é um sinal de maturidade.

Neste dia tão interessante não queria deixar de salientar, que para além da mulher, devemos pensar no rim. Apesar de dedicar um grande número de linhas deste texto à mulher, não é minha intenção sobrevalorizar a mulher em relação ao rim. Como acho que a sociedade já dá a importância devida ao rim, optei por escrever principalmente sobre as mulheres, uma vez que continuam a sofrer algumas discriminações, nomeadamente por parte dos operários de construção civil que lançam piropos que as diferenciam. Não está correcto. Não é uma atitude assertiva. Ou todas são bem boas ou todas são potes de banhas. Vamos acabar com este escândalo, com esta forma de discriminar seres vivos.

Para terminar quero homenagear uma mulher que me parece especial. Uma mulher resistente, que lutou e que enfrentou o país. Resistiu à tentação de abortar uma criança com 156 semanas. Falo, como é evidente, da mãe do Cláudio Ramos, que, apesar da pressão do país, não interrompeu voluntariamente a vida do pequeno Cláudio quando se apercebeu que ele era assim. O país não lhe agradece, antes pelo contrário, mas devemos valorizar a resistência a tão forte tentação. Não sei onde terá ido buscar tantas forças, mas infelizmente resistiu.
Por último, e agora sim, quero realçar a seriedade, a calma, o charme e a elegância do senhor da passadeira. Um grande senhor.