Envelopes e Ventoínhas!!!

quarta-feira, abril 07, 2004

Vamos lá fazer pela vida!!!

Queria aproveitar este espaço de terrorismo literário, para alertar os leitores de que existe uma coisa na vida de alguns, que se costuma chamar: trabalho.

Para quem não sabe, é, normalmente, um local onde os trabalhadores (aqueles que trabalham) executam várias tarefas. Num local de trabalho existem vários (não muitos) trabalhadores. Os outros sujeitos que lá passam o dia são as criaturas que mandam, essas sim, são bastantes. Para além destes intervenientes há uma outra figura que é o chamado: Patrão.

Apesar de patrão ser a denominação mais generalizada, existem várias outras como: boi, urso, cão cabrão, chulo, cavalo, hipopótamo, rinoceronte, crocodilo, dromedário, filho da puta, etc…, que se referem exactamente à mesma pessoa.

Assim, é fácil considerar que o chulo é a pessoa mais querida e a mais odiada por todos. Isto é, quando o rinoceronte está presente, torna-se evidente que é a pessoa mais querida. Assim que fecha a porta e sai do campo de visão, as denominações depreciativas aglomeram-se. Inicialmente através de comunicação não verbal e à posteriori (aqui está uma palavra de que gosto) verbaliza-se toda a comunicação, atingindo-se, por vezes, níveis de grande imaginação e genialidade.

Isto do trabalho é algo muito estranho.
Juntam-se ½ dúzia de pessoas (trabalhadores), recebem ordens de 1 dúzia e esta dúzia e meia são comandadas pelo hipopótamo. Andam nisto a vida toda.

Uns porque precisam de dinheiro e não têm outra forma de o ganhar, outros porque, para além de ganharem dinheiro, é uma forma de se superiorizarem a alguém e o cabrão só porque tem dinheiro caminha, olha, fala e obtém um respeito ilusório, no local de trabalho, como nunca conseguiria em qualquer outro perímetro social.

Enfim…
(esta seria a parte do texto em que escreveria uma frase vos deixava a pensar. Uma frase empolgante! Mas não, fico-me por aqui…)